domingo, 17 de janeiro de 2010

Conveniência


Qual será a máscara que vou usar hoje? Uma com um imenso riso nos lábios e com os olhos bem delineados, para delimitar que a felicidade é a minha parceira constante, somente ela e nada ou ninguém mais. Uma máscara de boa moça para assim, não transpor os meus apetites insanos da sensualidade e sexualidade encobertos por ela. Talvez a máscara da solidão, não sei bem se posso denominá-la como tal, já que é constante na minha vida, no espírito e na alma. Pode ser que use a máscara da Colombina e não quero ser amada por Pierrot nem pelo João, José e qualquer outro alguém ou niguém por aí. Me amar é desnecessário, já que não terá reciprocidade.
Não vou pensar na máscara que usarei amanhã, ela virá de acordo com a minha necessidade e conveniência.

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