quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


O riso não se faz presente em minha face
A alegria esmagadora da tristeza
Se perdeu no meio do caminho
Se perdeu caminhando, saltando e voando por ali.

As lágrimas contidas em mim
Dilaceram a minha alma
Mas porque deixá-las cair?
Melhor que fiquem mesmo trancafiadas.

A minha dor só se refere a mim
É desnecessário que ela sobreponha o meu eu
O buraco que se formou em minha volta
É a minha morada, não sei se será eterna ou momentânea.

A solidão é minha companheira
De longos monólogos e anseios
Ela me pede para que fique cada vez mais só
Pede para não olhar para os lados, somente para trás.

Olhando para o horizonte vejo os olhos negros daquela menina
Menina que brinca por entre o vento e os girassóis
Corro, corro, corro para alcançá-la e não consigo
Não entendo... Estou cada vez mais distante...

... Distante da menina, do vento, dos girassóis, distante de mim e da minha vida.

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